PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Lisam
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

20 agosto 2024

PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Se você tem uma empresa ou está envolvido em um projeto que produza resíduos sólidos, é crucial ter um plano adequado de gerenciamento. É aí que entra o PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Em vigor desde a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010, o PGRS é uma ferramenta fundamental para controlar e minimizar os impactos ambientais causados pelos resíduos gerados.

O PGRS é um documento que detalha todas as etapas do processo de gerenciamento de resíduos sólidos, desde a sua geração até a destinação final. Ele envolve a classificação correta dos tipos de resíduos, a implantação de medidas de redução, reutilização e reciclagem, além do descarte adequado dos resíduos não recicláveis. 

Além de ser uma exigência legal, o PGRS traz benefícios tanto para o meio ambiente quanto para a imagem da empresa. Uma gestão eficiente dos resíduos sólidos resulta em uma redução dos impactos ambientais, evitando multas e penalidades, além de melhorar a reputação da marca diante dos consumidores cada vez mais preocupados com a sustentabilidade. 

Portanto, para garantir uma gestão responsável dos resíduos sólidos e estar em conformidade com as leis ambientais, a implementação do PGRS é essencial. Não só irá beneficiar o meio ambiente, mas também a própria empresa. 

O que é o PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos?

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, conhecido como PGRS, é um documento que estabelece as diretrizes e medidas necessárias para o correto manejo dos resíduos sólidos gerados por uma empresa ou projeto. Ele engloba todas as etapas do processo de gerenciamento, desde a geração até a disposição final dos resíduos. 

O PGRS tem como objetivo principal controlar e minimizar os impactos ambientais causados pelos resíduos gerados. Ele estabelece as diretrizes para a correta classificação dos diferentes tipos de resíduos, a implementação de medidas de redução, reutilização e reciclagem, bem como a disposição adequada dos resíduos não recicláveis. 

Além disso, o PGRS também visa atender às exigências legais relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos. Desde a Política Nacional de Resíduos Sólidos de 2010, a elaboração e implementação do PGRS é obrigatória para empresas e projetos que geram resíduos.

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Importância do PGRS no gerenciamento de resíduos

A importância do PGRS no gerenciamento de resíduos sólidos é imensa. Com um plano eficiente, é possível minimizar os impactos ambientais causados pelos resíduos, garantir a destinação correta dos materiais e evitar possíveis danos à saúde pública. 

Além disso, o PGRS também contribui para a imagem da empresa, pois demonstra o compromisso com a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. Cada vez mais, os consumidores estão preocupados com as práticas ambientais das empresas e valorizam aquelas que adotam medidas de gerenciamento de resíduos responsáveis. 

Portanto, o PGRS é uma ferramenta essencial para empresas e projetos que desejam atuar de forma sustentável, garantindo a conformidade com as leis ambientais e melhorando sua reputação no mercado.

Legislação sobre o PGRS no Brasil

No Brasil, a legislação que trata do PGRS é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010. Essa lei estabelece diretrizes e responsabilidades tanto para o poder público quanto para o setor empresarial em relação ao gerenciamento de resíduos sólidos. 

De acordo com a PNRS, todas as empresas e projetos que geram resíduos são obrigados a elaborar e implementar o PGRS. Além disso, a lei estabelece a hierarquia na gestão de resíduos, priorizando a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem e a disposição final ambientalmente adequada dos resíduos. 

O descumprimento das obrigações estabelecidas pela PNRS pode resultar em sanções e penalidades para as empresas, como multas e interdição das atividades. Portanto, é fundamental que as empresas estejam em conformidade com a legislação e implementem o PGRS de forma adequada.

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Passos para elaborar um PGRS eficiente

A elaboração de um PGRS eficiente envolve uma série de passos que devem ser seguidos para garantir um gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. A seguir, apresentamos os principais passos para a elaboração de um PGRS eficiente: 

1. Diagnóstico: Nessa etapa, é realizado um levantamento detalhado dos resíduos gerados pela empresa. É importante identificar os tipos de resíduos, as quantidades geradas e as características de cada um.
2. Classificação dos resíduos: Após o diagnóstico, é necessário classificar os resíduos de acordo com as normas técnicas vigentes. Essa classificação é fundamental para determinar as melhores práticas de manejo e destinação para cada tipo de resíduo.
3. Definição de metas e estratégias: Com base na classificação dos resíduos, é possível estabelecer metas e estratégias para a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos. Essas metas devem ser realistas e mensuráveis, permitindo o acompanhamento dos resultados ao longo do tempo.
4. Implementação das medidas: Nessa etapa, são implementadas as medidas definidas no PGRS. Isso pode envolver a implantação de programas de coleta seletiva, a busca por parcerias com empresas de reciclagem, a promoção da conscientização dos funcionários, entre outras ações.
5. Monitoramento e avaliação: Após a implementação, é importante monitorar e avaliar constantemente o desempenho do PGRS. Isso permite identificar eventuais falhas e corrigi-las, além de mensurar os resultados alcançados em relação às metas estabelecidas. 

Ao seguir esses passos, é possível elaborar um PGRS eficiente, que contribua para a redução dos impactos ambientais causados pelos resíduos sólidos e garanta a conformidade com as leis ambientais.

Tipos de resíduos abordados no PGRS

O PGRS aborda diferentes tipos de resíduos, que devem ser classificados e gerenciados de acordo com suas características específicas. Alguns dos principais tipos de resíduos abordados no PGRS são:

1. Resíduos orgânicos: São resíduos de origem biológica, como restos de alimentos, podas de jardim e resíduos de animais. Esses resíduos podem ser compostados e transformados em adubo orgânico.
2. Resíduos recicláveis: Englobam materiais como papel, plástico, metal e vidro, que podem ser reciclados e transformados em novos produtos. A coleta seletiva é uma das principais medidas para o gerenciamento adequado desses resíduos.
3. Resíduos perigosos: São resíduos que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente, como produtos químicos, pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, entre outros. O PGRS deve estabelecer medidas específicas para o manejo seguro desses resíduos.
4. Resíduos de construção civil: São resíduos gerados em obras e reformas, como restos de concreto, tijolos, madeira, entre outros. O PGRS deve definir estratégias para a destinação adequada desses resíduos, como a reciclagem e reutilização na própria obra. 

Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de resíduos abordados no PGRS. Cada empresa ou projeto deve identificar os tipos de resíduos gerados em suas atividades e elaborar medidas específicas para o seu gerenciamento. 

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Benefícios econômicos e ambientais do PGRS

A implementação do PGRS traz uma série de benefícios tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. A seguir, destacamos alguns desses benefícios:

1. Redução de custos: Um PGRS eficiente pode resultar na redução de custos operacionais, por meio da diminuição da geração de resíduos e da adoção de práticas de reutilização e reciclagem. Além disso, a destinação correta dos resíduos evita multas e penalidades por descumprimento da legislação.
2. Melhoria da imagem da empresa: Empresas que implementam um PGRS eficiente demonstram compromisso com a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente. Isso melhora a imagem da empresa perante os consumidores, que valorizam cada vez mais as práticas ambientais responsáveis.
3. Preservação dos recursos naturais: O PGRS contribui para a preservação dos recursos naturais, uma vez que estimula a redução do consumo de matérias-primas e a adoção de práticas de reutilização e reciclagem. Isso contribui para a diminuição da extração de recursos naturais e a conservação do meio ambiente.
4. Redução dos impactos ambientais: O gerenciamento adequado dos resíduos sólidos, conforme estabelecido pelo PGRS, contribui para a redução dos impactos ambientais causados pelos resíduos. Isso inclui a redução da poluição do solo, da água e do ar, bem como a diminuição da emissão de gases de efeito estufa.

Esses são apenas alguns dos benefícios econômicos e ambientais proporcionados pelo PGRS. Cada empresa ou projeto pode identificar outros benefícios específicos de acordo com suas atividades e necessidades.

Exemplos de boas práticas de PGRS em empresas

Existem diversas empresas que já adotaram boas práticas de PGRS e se destacam como exemplos a serem seguidos. A seguir, apresentamos alguns exemplos de boas práticas de PGRS em empresas:

1. Redução de embalagens: Algumas empresas têm investido na redução do uso de embalagens, buscando alternativas mais sustentáveis e econômicas. Isso inclui a adoção de embalagens retornáveis, a eliminação de embalagens desnecessárias e a substituição de materiais não recicláveis por materiais recicláveis.
2. Coleta seletiva: A implantação de programas de coleta seletiva é uma prática comum em empresas comprometidas com o PGRS. A separação dos resíduos recicláveis na fonte facilita a destinação correta e o reaproveitamento desses materiais.
3. Reutilização de resíduos: Algumas empresas têm se destacado pela reutilização de resíduos em seus processos produtivos. Isso inclui a utilização de resíduos como matéria-prima para a fabricação de novos produtos, reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais.
4. Parcerias com cooperativas de reciclagem: Muitas empresas têm estabelecido parcerias com cooperativas de reciclagem, contribuindo para a geração de renda e a inclusão social dos catadores. Essas parcerias permitem a destinação correta dos resíduos recicláveis e o estímulo à economia circular.

Esses são apenas alguns exemplos de boas práticas de PGRS em empresas. Cada empresa pode identificar as melhores práticas de acordo com suas atividades e possibilidades.

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Conclusão

O PGRS – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – é um instrumento fundamental para empresas e projetos que desejam atuar de forma sustentável e responsável. Além de ser uma exigência legal, o PGRS traz uma série de benefícios econômicos e ambientais, contribuindo para a redução dos impactos ambientais causados pelos resíduos.
Ao implementar o PGRS, as empresas podem reduzir custos, melhorar sua imagem perante os consumidores, preservar os recursos naturais e contribuir para a diminuição dos impactos ambientais. Além disso, o PGRS também demonstra o compromisso da empresa com a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente.
Portanto, é essencial que as empresas elaborem e implementem um PGRS eficiente, seguindo os passos estabelecidos pela legislação e buscando sempre boas práticas de gerenciamento de resíduos. Dessa forma, será possível garantir um futuro mais sustentável e preservar o meio ambiente para as próximas gerações.

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Lisam